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Bacia do rio Miranda tem uma de suas maiores cheias e águas espraiam-se pela planície pantaneira

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Foto: André Siqueira

– Chuvas nas bacias dos rios Miranda / Aquidauana foram intensas neste verão e águas agora juntam-se às do rio Paraguai.

Com a chuva, estradas e pontes foram danificadas e moradores estão ilhados. Estudantes não conseguem chegar às escolas e o início das aulas sofreu atraso. (Foto: WCS Brasil)
Com a chuva, estradas e pontes foram danificadas, moradores estão ilhados e estudantes não conseguem chegar às escolas (Foto: WCS)

 

– Gráficos da Marinha mostram efeitos das águas da bacia do Miranda/Aquidauana sobre o nível do rio Paraguai. Veja as medidas da altura do rio em Forte Coimbra e Porto Murtinho (MS), localidades mais ao Sul do Pantanal :

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– Pergunta: Porto Murtinho (450 km de Campo Grande, a capital do MS) pode sofrer uma grande cheia? O município está na parte final do Pantanal no Brasil e é a região por onde escoam as águas da grande planície.

Foto: André Siqueira
Cheia do rio registrada em 05/03 Foto: André Siqueira/Ecoa
Foto: André Siqueira/Ecoa
Foto: André Siqueira/Ecoa
Foto: André Siqueira/Ecoa
Foto: André Siqueira/Ecoa

No dia 3 de março a Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), emitiu um alerta sobre o nível do rio Miranda, afirmando que poderia ultrapassar os 7,50 metros, o que seria a décima maior cheia nos 52 anos monitorados.

A previsão confirmou-se, como atesta o coordenador da Defesa Civil do município de Miranda, MS, Roberto Lopes Ferreira, em matéria do site Campo Grande News do dia 7 de março: o rio ultrapassou o 7,45. Como consequência imediata 11 famílias foram desabrigadas.

O site informa ainda que a Estação medidora Estrada MT-738, na rodovia MS-345, atingiu no dia 3 de março, o nível de 9,87 metros – a 4ª maior cheia em 46 anos de monitoramento. A maior cota foi em abril de 2013 de 10,60 metros, segundo a Sala de Situação.

Apesar de as cheias serem parte da “normalidade” pantaneira, a Ecoa acompanha regularmente o nível dos rios na região, inclusive com contatos permanentes com comunidades que podem ser afetadas de maneira mais direta, como aconteceu em anos recentes.

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