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Eficiência energética e fontes alternativas alavancam crescimento do PIB, diz Levy

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A busca pelo aumento da eficiência energética e o desenvolvimento de meios alternativos de geração de energia com baixa produção de poluentes alavancam o crescimento do PIB sem aumentar as emissões de carbono, afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniram com representantes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) na quinta-feira, 22 de outubro. A discussão integra a fase de preparação para a participação do Brasil na 21ª Conferência do Clima, que ocorrerá em dezembro, em Paris.

“Ter um fórum como o CEBDS é fundamental. O governo e o setor privado estão conversando sobre caminhos que vão dar protagonismo ao Brasil, gerar emprego e tornar inúmeras coisas mais acessíveis, dentro da estratégia de inclusão do país”, disse Levy na entrevista coletiva após o encontro. O ministro destacou que o próprio desenvolvimento de tecnologias para a ampliação do uso de energias renováveis representa um fator multiplicativo benéfico sobre a economia. “Assim, nós fazemos com que a busca pela sustentabilidade e pela mitigação de mudanças climáticas seja um fator de desenvolvimento”, afirmou.

No campo da energia eólica, exemplificou o ministro, o Brasil opera perto da fronteira tecnológica, mas há sempre muito a avançar. A ministra do Meio Ambiente lembrou que a meta que o Brasil levará para Paris é reduzir em 43% a emissão de gases de efeito estufa até 2030, tendo 2005 como ano base, e destacou a importância do esforço que o país ainda terá de fazer para atingi-la. “Temos que preparar nossos investidores para ter um país competitivo em termos de crescimento econômico levando em consideração a transição para uma economia de baixo carbono”, disse ela.

No encontro, os empresários discutiram com os ministros propostas para ampliar o consumo inteligente de energia, desenvolver a produção de energias renováveis e também reduzir as emissões do transporte de cargas.

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Fonte: Canal Energia

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