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Plano de Prevenção, Mitigação e Adaptação a Impactos de Eventos Climáticos Extremos

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A ECOA elaborou o “Plano de Prevenção, Mitigação e Adaptação aos eventos climáticos extremos ocorridos no Pantanal” como a finalidade de fornecer bases para um processo de construção democrática da cidadania, para que assim, possam ser estruturadas medidas mitigadoras para as populações pantaneiras frente às suas vulnerabilidades.

Neste Plano são apresentadas alterações significativas das condições climáticas no Pantanal brasileiro, e os impactos socioambientais identificados junto às comunidades, bem como propostas para a prevenção, mitigação e adaptação a estes acontecimentos. Estas alterações ambientais e climáticas têm sido noticiadas todos os dias nas mais diversas mídias, e tem maior destaque quanto mais impactante for à calamidade, ou quanto mais extremo for o evento o ocorrido.

No Pantanal a mesma regra é válida, quanto maior o prejuízo provocado pelo evento natural, maior divulgação receberá. Assim, foram com os estragos da cheia de 2011, onde milhões de reais foram perdidos com a morte de milhares de cabeças de gado na planície, e mesmo com o fenômeno inverso – uma seca – em 2008, a qual gerou perdas para o setor de pesca e nos arrozais da região de Miranda (MS).

Para fins de melhor entendimento, adotamos que eventos climáticos extremos são cheias, secas vendavais, ciclones tropicais, geadas, estiagens prolongadas, chuvas de granizo, até alterações de temperatura. São eventos que causam grandes impactos em todo o planeta, e que se tornam desastres naturais e calamidades, devido ao grau de impacto ou prejuízo provocado ao homem.

Além dos eventos naturais extremos, alterações ambientais antrópicas ganharam destaques, a exemplo dos arrombados do rio Taquari, que mais de uma vez provocaram perdas de áreas “firmes” que permitiam seu uso pela pecuária. As polêmicas vinculadas às instalações de represas na parte alta da Bacia Hidrográfica do rio Paraguai e o assoreamento dos principais rios navegáveis também são noticiadas regularmente.

Todos estes desastres naturais, ou mesmo os intensificados por ações antrópicas, demonstram que a existe grande necessidade de um olhar de toda a sociedade para o gerenciamento da vulnerabilidade social e econômica frente aos eventos climáticos extremos.

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