Represas na Bacia do Alto rio Paraguai

Uma constante ameaça

A construção de Usinas Hidrelétricas (UHEs) e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) é uma estratégia para a expansão da matriz energética brasileira e a sua expectativa de crescimento consta no Plano Nacional de Energia. Tal fato se deve à ideia controversa de que estes empreendimentos são fontes limpas de geração de energia, causando impactos ambientais insignificantes. Em função disso, o Brasil tem flexibilizado as normas ambientais e concedido incentivos financeiros com o objetivo de facilitar e agilizar a implantação de empreendimentos deste segmento em todo país. A borda da Bacia hidrográfica do Alto rio Paraguai (BAP), onde está inserida a maior planície inundável do planeta, o Pantanal, é um destes territórios tidos como prioritários para a instalação das PCHs e UHEs.  Hoje existem 37 empreendimentos em operação na BAP, além de 04 que estão em fase de construção, 07 outorgados e outros 11  em fase de estudo. Apesar da imagem limpa, estas barragens alteram consideravelmente o ambiente onde são inseridas e geram perdas expressivas às populações que vivem no entorno dos empreendimentos. No intuito de monitorar estes empreendimentos e avançar ainda mais nos estudos relacionados à problemática, a Ecoa, por meios das pesquisadoras Silvia Zanatta e Suelen Sandim, desenvolveu este mapa interativo com a localização de cada represa compreendida dentro dos limites da Bacia do Alto rio Paraguai e seu respectivo potencial de geração elétrica.

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Mapa elaborado a partir de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Sistema de Informação Georreferenciada do Setor Elétrico (Sigel).

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