Por Ethieny Karen (Ecoa – Ecologia e Ação)
Ethieny é estagiária da Ecoa e graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
O curso sobre tratamento e qualidade de água, realizado para a Escola Rural e membros comunidade da Barra do São Lourenço, no mês de Outubro, é parte das ações do projeto “Prevenção, Mitigação e Adaptação para comunidades pantaneiras frente aos eventos climáticos extremos” com apoio do Fundo de Defesa de Diretos Difusos (FDD) – Ministério da Justiça e Segurança Pública / Secretaria Nacional do Consumidor – SENACON (Convênio nº 817381/2015). Foi ministrado pela consultora especialista em qualidade da água Dra. Suzana Cunha Escarpinati e teve como foco orientar as famílias ribeirinhas sobre as formas e processos de tratamento de água, de maneira simples e barata, de acordo com os recursos locais.
Tratamentos estes que servem para evitar epidemias e enfermidades causadas, principalmente, pela falta de saneamento básico e água contaminada na região – crônico em um país de imensa carência no ambiente rural.
Somado ao fator da falta de acesso aos direitos básicos, tem fenômenos naturais que intensificam este problema, como a decoada – quando as águas do rio “apodrecem” –, que está relacionado aos processos naturais de cheias e vazantes no Pantanal, particularmente intensos nessa região, deixando durante meses as comunidades ribeirinhas sem água potável.
O uso de algumas medidas consolidadas e baratas, como o biofiltro de areia e outros procedimentos, é de extrema importância para garantir uma melhor qualidade de consumo e a saúde dos ribeirinhos. A capacitação sensibiliza as famílias para a necessidade de um tratamento adequado em casa, na escola e também para as atividades de subsistência.
Avaliação da qualidade de água e diagnóstico de doenças causadas pela insalubridade em comunidade pantaneiras são pontos trabalhados há anos pela Ecoa por meio da sua tecnologia social Desenvolvimento Integral de Comunidades (DICOM), que sempre contou com importantes instituições de pesquisa e o governo.
Parte do material trabalhado esta disponível na cartilha “Boas práticas em Comunidades ribeirinhas sobre a qualidade da água para consumo” disponível abaixo para leitura e download:
Nos dias 4 a 10 de Dezembro, as comunidades do Paraguai Mirim e São Francisco receberão a oficina.
Por Ethieny Karen (Ecoa – Ecologia e Ação)
Ethieny é estagiária da Ecoa e graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)