//

Desmatamento no Cerrado

1 min de leitura
Agricultura em área desmatada no Piauí (Foto: Panoramio/Creative Commons)

O cerrado perdeu mais de 7.400 km2 de vegetação natural no ano passado, um aumento de 9% em relação ano anterior. Lembrando que, entre agosto de 2016 e julho de 2017, o desmatamento na Amazônia foi de 6.947 km2. Os dados vem do Prodes do cerrado, os primeiros a serem publicados. A partir deste ano, o INPE vai monitorar o cerrado usando o Deter B, capaz de dar muito mais detalhes sobre o uso do solo. O pico do desmatamento do cerrado aconteceu em 2015, quando quase 12 mil km2 foram convertidos em pasto e plantação de soja. Mesmo com a queda da área perdida a cada ano, a taxa de desmatamento é maior do que a que está acontecendo na Amazônia.

Outros links:

http://www.dpi.inpe.br/fipcerrado/dashboard/cerrado-rates.html

http://www.observatoriodoclima.eco.br/desmatamento-no-cerrado-sobe-9-em-2017/

http://ipam.org.br/nota-sobre-o-anuncio-de-desmatamento-no-cerrado-em-2016-e-2017/

Foto de Capa: Agricultura em área desmatada no Piauí. Panoramio (Creative Commons).

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog

Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.