Os incêndios arrasadores no Pantanal e a maior seca registrada em 60 anos fizeram com que 25 famílias (110 pessoas) da Comunidade da Barra do São Lourenço, localizada a 223 km a montante de Corumbá, MS, perdessem suas fontes de água potável.
O rio Paraguai, uma alternativa, está com as águas muito baixas, barrento, e com cinzas das queimadas. Com a chegada das chuvas, a previsão é que mais cinzas sejam arrastadas para o rio e, mais tarde, vindo a cheia, a decoada – a matéria orgânica apodrecerá, piorando ainda mais as condições da água do rio. A falta de água potável é um problema antigo na comunidade e afeta, principalmente, as crianças.
Água é vida.
Como ação emergencial, foram doados galões de água para a comunidade, através de arrecadações feitas pela doutoranda Silvia Santana e o trabalho de logística da Ecoa. Outras ações somaram-se ao trabalho de prevenção e apoio às famílias como a distribuição de máscaras, material de higiene e alimentos.
Para resolver de forma permanente o problema de acesso à água potável, um bem essencial e insubstituível, a Ecoa realizará a instalação de uma mini usina de tratamento movida a energia solar, que atenderá todas as 25 famílias. Esta solução já foi comprovada previamente pela Ecoa, a partir da instalação de uma usina de tratamento na Vila Amolar, onde está o centro de produção de mel e de formação em apicultura utilizado pelas famílias da região.
