/

Governo abre consulta pública sobre estratégia nacional de adaptação

3 minutos de leitura
Foto: Marcelo Casal JR / Agência Brasil.
  • Documento vai substituir o Plano Nacional de Adaptação elaborado em 2016, e traz diagnósticos e projeções sobre impactos, vulnerabilidades e riscos decorrentes das mudanças climáticas.

A Estratégia Nacional de Adaptação à Mudança do Clima entrou em consulta pública e receberá contribuições até o dia 13 de novembro pela plataforma Brasil Participativo, informam ((o))eco, Brasil 247 e GZH. Ela integra o Plano Clima, que guiará a política climática brasileira até 2035, e sua versão inicial, aberta para sugestões e comentários, foi elaborada pelo Grupo Técnico Temporário de Adaptação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), formado por 22 ministérios.

O documento, que substituirá o Plano Nacional de Adaptação, elaborado em 2016, traz diagnósticos e projeções sobre impactos, vulnerabilidades e riscos decorrentes das mudanças climáticas. São listadas 13 diretrizes e 9 objetivos nacionais de adaptação.

A consulta pública é parte da 2ª etapa do Plano Clima Participativo, após a consulta por propostas para o texto geral do documento. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Plano Clima será composto por um texto geral, pelas Estratégias Nacionais de Adaptação e de Mitigação – a de mitigação tratará da redução de emissões e está em desenvolvimento –, por quatro Estratégias Transversais para Ação Climática, sete planos setoriais de mitigação e 15 planos setoriais de adaptação. O conjunto completo deverá ser apresentado na COP30, em Belém, em novembro de 2025.

O objetivo geral da Estratégia Nacional de Adaptação é “orientar, promover, implementar e monitorar ações coordenadas que visem à transição para uma economia com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050 e à adaptação à mudança do clima de sistemas humanos e naturais, por meio de estratégias de curto, médio e longo prazo, à luz do desenvolvimento sustentável e da Justiça Climática”.

Via ClimaInfo

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog

Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.