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Bioeconomia no Pantanal: como gerar renda conservando o meio ambiente?

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Extrativismo Sustentável na Área de Proteção Ambiental Baía Negra (Foto: Raquel Alves/Arquivo Ecoa)

Antes de tudo, o que é bioeconomia? Não há uma única definição, mas, em essência, a bioeconomia é um modelo econômico que visa o uso sustentável dos recursos naturais. O objetivo é criar produtos, processos e serviços sem comprometer os ecossistemas para as futuras gerações — ou seja, prosperar sem destruir. Nessa visão, a relação das pessoas com a natureza tem papel fundamental.

E como isso funciona no Pantanal?

Na Paisagem Modelo Pantanal, uma área de 76 mil hectares na borda oeste do bioma (que abrange os municípios de Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul), projetos concretos já mostram o potencial dessa abordagem. Alguns exemplos:

Cadeias socioprodutivas, como o aproveitamento da bocaiuva pela Comunidade Tradicional Antônio Maria Coelho e Assentamento Rural São Gabriel em Corumbá (MS), transformando frutos nativos em fonte de renda.

Turismo de base comunitária na Área de Proteção Ambiental Baía Negra em Ladário (MS), que valoriza a cultura local e a conservação, além do extrativismo sustentável.

Sistemas Agroflorestais (SAFs) e o viveiro Reflora Pantanal, no Assentamento Rural 72 em Ladário (MS), que combinam agricultura e restauração ecológica.

Essas experiências mostram que é possível produzir e conservar ao mesmo tempo. O desafio agora é ampliar essas práticas, garantindo escala sem perder o equilíbrio ambiental.

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