– Algumas imagens indicam prováveis barragens de rejeitos.
– Uma das consequências graves da mineração na região é que córregos secaram, afetando o abastecimento de água das comunidades. Uma delas, Maria Coelho, somente tem água quando abastecida por caminhões pipa.
O Ministério Publico Federal questiona e exige uma solução para a situação que enfrenta a comunidade.
VEJA MAIS Comunidade prejudicada por mineradoras vai construir o próprio sistema de abastecimento de água em Corumbá
A comunidade Maria Coelho produz farinha de bocaiúva através do descasque do coco, da extração da polpa, e só então pode-se produzir a farinha. É realizado manualmente, trabalho desgastante e que causa lesões constantemente, sendo feito com o auxílio de utensílios artesanais cortantes.
A palmeira que dá origem à bocaiúva pode ser utilizada desde a fibra, a madeira e seus frutos, até sua folha. De seus frutos, produz-se polpa, óleo, farinha, doces, bolos e sorvetes e diversos pratos típicos do Pantanal.
O jornal Correio do Estado informa que “o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia, das 15 barragens de Mato Grosso do Sul, somente duas são realmente “grandes”, semelhantes às de Mariana (MG). Trata-se da Gregório, registrada em nome da Mineração Corumbáense e da Barragem Sul, criada pela mineradora MMX, atualmente inativa. A capacidade da Gregório é de 10 milhões de metros cúbicos de resíduos, e a da Barragem Sul, de 3 milhões de metros cúbicos. Estas duas barragens maiores são consideradas de risco médio e baixo, respectivamente. Assim como a maioria das barragens menores em nome da Mineração Urucum (que também pertencer à Vale). Da Urucum, somente duas pequenas barragens, são consideradas de alto risco. ”
Em consulta ao DNPM, a ECOA foi informada que as comunidades e assentamentos rurais não correm perigo porque, em caso de acidente, a drenagem não iria em direção a nenhum dos grupos próximos, mas estamos atentos e um questionamento oficial deve ser feito ao órgão em breve.