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Animais incomuns na região são avistados na Paisagem Modelo Pantanal

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Foto cedida à Ecoa por Gabriel Oliveira da Icterus Ecoturismo.

Durante o trabalho de ecoturismo em uma madrugada na APA (Área de Proteção Ambiental) Baía Negra, em Ladário (MS), o biólogo Gabriel Oliveira realizou um dos sonhos de sua vida: o encontro com o Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus).

O maior canídeo sul-americano ocorre no Cerrado está ameaçado de extinção.

Seus registros na planície pantaneira são raros, como explica Gabriel “a ocorrência do lobo-guará no Pantanal é bem rara, a população é muito pequena. É um bicho predominante do Cerrado e nos períodos de seca ele pode adentrar o Pantanal”.

Além do lobo-guará, a Coruja-orelhuda (Asio clamator) também foi fotografada, gerando o primeiro registro no wikiaves (plataforma de registro de observação de aves e ciência cidadã) para o município de Ladário (MS).

“Essa coruja também não é comum dentro da planície pantaneira, com exceção de algumas regiões”, afirma o biólogo.

Foto cedida à Ecoa por Gabriel Oliveira, Icterus Ecoturismo.

A coruja-orelhuda frequentemente usa palmeiras para repousar durante o dia. A espécie ocupa tanto ambientes de mata quanto áreas abertas e também pode ser encontrada na América Central e América do Sul.

APA Baía Negra e Paisagem Modelo Pantanal

A APA Baía Negra, local onde as espécies foram avistadas, está localizada dentro da Paisagem Modelo Pantanal, uma plataforma de governança que busca integrar múltiplos grupos para promover o manejo sustentável de uma região.

Neste território está em andamento o projeto Restauracción executado pela Ecoa com o apoio do Serviço Florestal Canadense.

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