Duas novas brigadas foram formadas nas comunidades ribeirinhas do Paraguai Mirim e São Francisco, localizadas 150 quilômetros a montante da cidade de Corumbá, MS. São 14 novos brigadistas que somam-se às duas outras brigadas formadas recentemente.
A formação foi realizada através de convênio da Ecoa com o PrevFogo/Ibama. Os instrutores fazem parte da Brigada Pantanal, com base em Corumbá.
Os equipamentos para as brigadas foram adquiridos com recursos arrecadados por artistas dos estados do Pernambuco, Piauí e São Paulo, nos marcos do projeto Pantanal Agora. Os artistas visitaram as comunidades e participaram da formação, como experiência e aproximação da situação que viveram essas famílias durante os devastadores incêndios neste ano.
As atividades aconteceram no espaço cedido pelo Instituto Agwa e seguiram todos os protocolos de segurança estrita frente à Covid-19.
Após os devastadores incêndios 2020 já foram formadas 4 brigadas. Todo o trabalho de articulação e execução foi coordenado pelo presidente da Ecoa, André Siqueira, nos marcos do Projeto ECCOS, apoiado pela União Europeia. Anteriormente foram formadas brigadas no Porto Esperança, a jusante de Corumbá e na Aldeia Brejão, no município de Nioaque, MS, com o apoio do Observatório do Pantanal e do WWF.
A situação no Pantanal agora.
André relata que o cenário visto agora no Pantanal, mesmo após as chuvas, é “de seca extrema. Já era para o nível dos rios estarem muito acima. Vamos virar o ano com o nível do rio Paraguai muito baixo, inclusive menor do que estava na virada de 2019 para 2020, o que pode conformar, novamente, um cenário de seca profunda. A Brigada Pantanal, inclusive, apontou que será fundamental o trabalho das brigadas comunitárias que, com certeza e, infelizmente, atuarão em 2021”.