Branca Otero
Procel Info
Em tempos de preocupação com o desperdício de energia, o Banco do Brasil vem se esforçando para alcançar melhores resultados e desempenho em eficiência energética, tornar mais sustentáveis suas atividades, desenvolvendo ações que promovam o consumo mais responsável.
O banco já conta com um projeto – em fase de aprovação – que prevê a atuação em três frentes: A primeira traz a substituição do sistema de iluminação fluorescente por luminárias LED; a segunda promove a automação do sistema de iluminação e ar condicionado; a terceira frente contará com a instalação de sistema de partida de equipamentos de ar condicionado, instaladas em 1.404 agências. As duas primeiras medidas serão implementadas em todas as unidades da rede. Encontra-se, também, em fase de implementação, o sistema fotovoltaico em quatro agências, sendo duas em Minas Gerais e duas em São Paulo.
Preocupado com o meio ambiente e o consumo de energia, desde 1990, quando foi implantado o PROCEN (Programa de Conservação de Energia), o Banco do Brasil vem investindo cada vez mais em uma campanha de consumo responsável de energia pois, para a empresa, isso permite que o meio ambiente seja poupado.
Segundo o estudo comparativo entre as instituições financeiras que atuam no Brasil, em 2015, o BB foi líder no quesito eficiência de consumo de água (litros/agência) e vice-líder quando adotado o indicador de eficiência no consumo de energia (kWh/agência). Essas colocações mostraram que tais medidas têm produzido frutos que beneficiam, não somente o banco, como também o meio ambiente.
Entre as ações comportamentais em relação ao consumo de energia, a assessoria de imprensa da instituição destacou a realização, em março de 2015, da campanha nacional denominada Consumo Responsável de Água e Energia. Foram observadas evoluções após esse evento, entretanto, sabe-se que os efeitos são transitórios e somente a automação das instalações poderá propiciar resultados desejados.
Em diversas regiões o banco desenvolveu estudos com a instalação de medidores e registradores de energia elétrica, para quantificar a contribuição de cada sistema (água, iluminação, ar condicionado, etc.) no consumo de energia das filiais. Com isso, foi possível identificar, por exemplo, que a participação do sistema de ar condicionado no consumo do Banco do Brasil gira em torno de 60% do total.
Como medidas para otimizar os sistemas de climatização, o banco promove: a atualização permanente dos normativos internos relativos às especificações de sistema de condicionamento de ar; a aplicação de alternativas tecnológicas de mercado no acionamento de sistemas tipo self e splitão, que proporcionam maior eficiência operacional das máquinas e do sistema elétrico como um todo e oferecem economia de energia e redução de custos com manutenção corretiva e ampliação do tempo de vida útil; a implementação da filosofia de gestão de ativos – ISO 55.000 – nos contratos de manutenção dos itens de infraestrutura, proporcionando melhor planejamento financeiro e maior disponibilidade do parque de equipamentos.
“Com a implantação das novas medidas, estamos prevendo uma redução de 18% no consumo de energia, a partir de dezembro de 2018”
Para conseguir um menor consumo de energia, o BB adotou uma série de iniciativas para ampliar sua eficiência energética em todas as suas agências, escritórios e data centers, tais como: a criação de painel de energia para apoiar o processo de gestão da eficiência do BB e disponibilização de informações ao público interno e externo; a normatização de parâmetros de eficiência a serem observados em todos os projetos de arquitetura; a criação de parâmetros de eficiência energética regionalizados; a criação de modelo de diagnóstico energético para aplicação nas diversas dependências; e a normatização do uso da tecnologia Led nas lâmpadas. Em relação à implementação dessa última medida no sistema de iluminação, a economia anual prevista após a finalização das reformas é de R$ 62 milhões, provocando uma redução de 12,5% no consumo de energia da instituição.
Segundo a assessoria, o consumo de energia em 2012 e em 2015 foi de, respectivamente, 786 GWh e 724 GWh, obtendo uma diminuição de 62 GWh. Considerando que a tarifa média do Banco do Brasil é de R$ 0,70/kWh, foi feita uma economia de R$ 43,4 milhões no período. Isso permitiu que o Banco do Brasil melhorasse sua posição no ranking de eficiência das instituições financeiras. “Com a implantação das novas medidas, estamos prevendo uma redução de 18% no consumo de energia, a partir de dezembro de 2018”, ressalta.
De acordo com o relatório oficial do Banco do Brasil, graças à campanha de consumo responsável efetuada em abril do ano passado, foi possível alcançar em 2015 um consumo total de 1,7% inferior ao ano de 2014.
Para acompanhar a evolução da gestão ao longo dos anos e comparar com as demais instituições financeiras, a fim de avaliar a eficiência do Banco do Brasil, foi criada uma métrica em que a taxa de intensidade energética calculada pelo banco é obtida pela relação entre o consumo de energia (em kWh) e o número de funcionários. Por exemplo, no ano passado obteve-se como resultado, gastos de 6.220 kWh por funcionário.
Conforme dados informados pelo BB, todos os projetos em fase de aprovação, uma vez aprovados, implicarão em um investimento total aproximado de R$ 315 milhões nos próximos três anos. A ideia é implementar todas essas ações de eficiência até janeiro de 2017. “A gestão do uso de energia nos imóveis do Banco do Brasil, próprios ou de terceiros, é baseada em conceitos direcionados ao uso racional desse insumo, os quais são aplicados na concepção de projetos, obras, reformas e serviços de manutenção das edificações”, completa a Instituição.