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Base da Ecoa na Serra do Amolar, Pantanal

4 minutos de leitura
Base de apoio e pesquisas da Ecoa na Serra do Amolar.

Como é a base de apoio da Ecoa no Pantanal?

A Ecoa conta com uma base de apoio para o trabalho de campo, pesquisas e suporte às comunidades locais, na região da Serra do Amolar, no Pantanal. 

Base da Ecoa na Serra do Amolar (Pantanal). Foto: Aguinaldo Silva.
O local foi construído em setembro de 2005, é de alvenaria e possui um espaço de 120m², que estão distribuídos em: duas suítes com capacidade para até oito pessoas; um mezanino (que também serve de local para armazenamento de equipamentos de campo) com uma escrivaninha e mais alguns colchões; uma cozinha completa – que também é utilizada como centro de processamento de frutos por famílias de comunidades ribeirinhas na região; um refeitório; e uma varanda que serve como área de  convivência e/ou realização de encontros, oficinas, entre outras atividades.

Frente da base da Ecoa na Serra do Amolar (Pantanal). Foto: Aguinaldo Silva.

A base é abastecida por energia solar e uma mini-estação de tratamento de água e também possui internet.

Base da Ecoa e o sistema fotovoltaico que abastece o local. Foto: Cleberson Bervian.

Quem pode utilizar a base de apoio da Ecoa?

O principal objetivo da base é ser um local de apoio à realização dos trabalhos da Ecoa na região, ao desenvolvimento de estudos e pesquisas por instituições nacionais e internacionais, ações para a conservação do Pantanal e para a viabilização do envolvimento das comunidades ribeirinhas através de oficinas de capacitação e execução de atividades sustentáveis, de modo a buscar mecanismos que permitam a fixação das famílias ribeirinhas em seus territórios. Atualmente, devido às precárias condições de sobrevivência e a falta de expectativas, grande parte da população de ribeirinhos está deixando o Pantanal para se concentrar em centros urbanos como Corumbá (MS), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS). Ao todo, são cerca de 70 famílias atendidas diretamente pelas ações desenvolvidas na base da Ecoa.

Ao longo dos anos, também foram centenas de pesquisadores que passaram pela base, bem como membros de organismos nacionais e internacionais, no trabalho de proteção da biodiversidade local, valorização da cultura regional e conservação. Além disso, é um ponto central de apoio a entes públicos para que sejam atraídas políticas públicas para a região.

Pesquisadores chegam à Serra do Amolar em barco da Ecoa, para desenvolverem pesquisa em sua base. Foto: Aguinaldo Silva.

Recentemente, a base também recebeu dezenas de brigadistas, profissionais e voluntários, para o trabalho de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal. A base já havia atendido, há alguns anos, a primeira política de formação de brigadistas,  quando abrigou ações para a proteção do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. 

Brigadistas profissionais e voluntários que utilizaram a base da Ecoa durante o combate aos incêndios de 2020. Foto: Arquivo Ecoa.

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