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BNDES: este ano de aproximadamente R$ 30 bilhões para renováveis

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Jorge Pinheiro Machado/Revista América Economia

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Chegamos a um momento de conscientização de que a interação homem-natureza não se trata mais de uma previsão ou desejo de alguns, mas sim de uma necessidade de sobrevivência de todos. O caminho mais curto e rápido para isso com certeza será a economia verde.

Na última COP, a 21, conquistamos grandes avanços. Os governos se acertaram pela primeira vez, embora o grande desafio esteja em de fato implementarem o que assinaram. Mas o que realmente causou surpresa foi a desenvoltura com que os negócios verdes foram representados. Foram numerosos anúncios sobre investimentos em economia verde já empenhados. Chamou a atenção também o volume de desinvestimentos na economia poluidora. Uma cifra de aproximadamente US$ 3.4 trilhões.

Mas, voltemos a nossa terra tupiniquim. Em alguns pontos estamos relativamente avançados e, em outros, ainda nos arrastamos. Pelo lado cheio do copo, na geração elétrica, estamos nos saindo bem. Em termos percentuais, temos 88% de geração elétrica de fonte renovável. Índice invejável a qualquer país. Embora, é claro, ainda precisamos melhorar em muito. As hidroelétricas necessitam, ou melhor, serão obrigadas, a levar a sério o social e o ambiental, caso contrário não serão mais viabilizadas por falta de financiamento.

Os investimentos em eficiência energética devem ser a prioridade. A Eletrobras, por ter gerenciado até então o Procel (Programa Nacional de Eficiência Energética), tem um grande know how que não deve ser desperdiçado e poderia ser uma saída para a valorização da empresa. Uma bandeira fácil de aderir, já que todos querem diminuir custos no mundo contemporâneo.

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