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Brasil desperdiçou R$ 12 bilhões com energia elétrica nos últimos cinco anos – e vai aumentar

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– Muito pouco: O Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), caso seja efetivamente colocado em prática a partir de 2016, tem como meta de redução de 10% no consumo de energia em 2030.

– Uma medida de quanto é tímido o Plano brasileiro: O consumo de energia final entre os países da União Europeia apresentou redução de 7% entre 2005 e 2013. O bloco busca alcançar as metas de eficiência energética estipuladas nos últimos anos, que apontam para a redução de 20% do consumo até 2020.

Brasil desperdiçou R$ 12 bilhões com energia elétrica nos últimos cinco anos

São Paulo – Segundo análise da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), nos últimos cinco anos o Brasil desperdiçou R$ 12 bilhões apenas com energia elétrica e a tendência é que o desperdício aumente proporcionalmente nos próximos anos.

De acordo com a Abesco uma das razões para tanto desperdício é o fato de os equipamentos consumidores de energia elétrica em todos setores (industrial, comercial, serviços e residencial) estarem ficando mais velhos e obsoletos, consumindo mais energia para fazer o mesmo trabalho.

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“Se levarmos em consideração que a indústria consome cerca 44% de toda a energia elétrica produzida e que a força motriz usa quase 70% dessa energia, é possível afirmar que aproximadamente 30% de toda energia elétrica brasileira é consumida por motores. Não à toa a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou um trabalho para estimular a troca dos motores elétricos e promover a eficiência energética. Ação que contou, inclusive, com a participação e sugestões da Abesco”, explica o presidente da Abesco, Rodrigo Aguiar.

A Associação tem trabalhado junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para montar uma agenda de ações para que o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) seja efetivamente colocado em prática a partir de 2016 e assim seja possível alcançar a meta de redução de 10% no consumo de energia em 2030.

Fonte: Procel Info com assessoria de imprensa da Abesco

*Saiba mais no blog de Alcides Faria

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