Após receberem o TAUS (Termo de autorização de uso sustentável) de 10,5 hectares de área, a colônia de pescadores de Anastácio – Z18 vem trabalhando vigorosamente para transformar o local, fortalecendo a comunidade e garantindo uma renda extra no período do defeso (período em que a pesca é fechada).
Uma das principais reivindicações para a utilização da área, a construção de um porto, foi iniciada.
Outro grande resultado já em andamento é a construção da sede e ainda do viveiro de mudas cujas estruturas já estão em fase de acabamento. Os materiais foram garantidos por meio de doações alcançadas com grande persistência e a construção está sendo tocada por cinco pescadores que tem doado seu tempo e seu trabalho em prol da concretização dos projetos.
A horta comunitária está a todo vapor, com produção de abobrinhas, quiabos, maxixe, melancias (que em verdade estão sendo divididas com as capivaras…), mandioca e em breve – pimentas.
A Área que receberam da união era um antigo espaço de experimentos de vacinas para cavalos, ficou por muitos anos abandonada, e durante este período muitas infraestruturas foram destruídas como o espaço da foto em que Aparecido Carlos dos Santos Milan (presidente da Colônia Z18) nos relatou o projeto de construir uma grande cozinha para processar o pescado.
Outros projetos que esperam alcançar em breve são os tanques de iscas e pescado.
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