De pais para filha – Mariana a nova voluntária da Ecoa

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Das memórias de infância, é com carinho que Mariana relembra das brincadeiras com as crianças do Assentamento Andalucia, onde seus pais desenvolviam estudos e projetos sociais. Desde os sete anos de idade ela ia viver aventuras com o pai e a mãe nas comunidades do Pantanal.

Na bagagem trouxe a sensibilidade de perceber que reclamar das mazelas do mundo e dizer que tudo está ruim não é suficiente para transformá-lo e entre as correrias da vida de estudante do ensino médio, os compromissos da igreja e o cuidado com a saúde física, aproveitou o início das férias para realizar o almejado trabalho voluntário.

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Mariana Bortolotto Damasceno veio para a ECOA, ONG que seus pais ajudaram a criar em 1989.

Foi para fazer sua parte que Mariana Bortolotto Damasceno (16) veio para a ECOA, ONG que seus pais, a doutora em Etnobotânica Ieda Bortolotto e o doutor em Botânica Geraldo Damasceno, um dos maiores conhecedores da flora do Pantanal, ajudaram a criar em 1989.

“Minha mãe tinha falado há um tempo que dava pra fazer um estágio na Ecoa e eu gostei da ideia, porque realmente queria fazer trabalho voluntário aí veio as férias, eu estava na expectativa de ter essa experiência então acho que vai ser bom”, conta Mariana.

A estudante que pretende cursar Relações Internacionais – mas não dispensa a possibilidade de fazer Letras ou Psicologia – auxilia no projeto “Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal”.

Segundo ela, os pais estão bem animados com a vinda da segunda geração da família para a ECOA, “cresci vendo eles tocarem projetos sociais e isso despertou bastante meu interesse em trabalhar com a área”, explica e emenda “espero poder me engajar mais”.

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