No Mato Grosso do Sul, à exceção dos índios, os pescadores são o grupo extrativista mais antigo, encontrando-se referências à sua presença no Forte Coimbra, no rio Paraguai, antes da guerra com o Paraguai em 1864. Mais tarde, após a guerra, agruparam-se em choupanas no então povoado de Corumbá, as quais se contrastavam com as imponentes construções dos comerciantes do Porto Geral (Tolentino, 1986 apud ECOA, 1994).
Na região do Pantanal a situação não é diferente. Atualmente, podem ser encontradas pequenas comunidades que desenvolveram formas alternativas de sobrevivência e formas de manejo do ambiente natural que lhes proporcionam bastante autonomia com relação ao sistema capitalista (Silva e Silva, 1995 apud Pereira, 2001). Desta feita, a exploração dos recursos pesqueiros torna-se uma atividade tradicional e de significado sócio-econômico, pois muitas pessoas vivem quase que exclusivamente da pesca.
Projeto financiado pela Ecoa – Ecologia e Ação
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ECOA – DIAGNÓSTICO DA ATIVIDADE DE CAPTURA DE ISCAS NO PANTANAL E PROPOSTAS PARA A MELHORIA DE MANUTENÇÃO EM CATIVEIRO