A diretora-presidenta da Ecoa, Nathalia Ziolkowski, esteve em Brasília (DF) durante os diálogos do Plano Nacional da Sociobioeconomia. Estiveram presentes representantes do Governo e sociedade civil. Também participou o representante do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), Adriel Abreu e a presidenta da Colônia de Pescadores Z10 em Fátima do Sul (MS), Maria Antônia Poliana.
“O debate sobre o plano foi um passo importante para construção de uma política da sociobioeconomia para comunidades tradicionais no Brasil. Há muito o que pensar nesse cenário, o fortalecimento das associações e cooperativas de base é muito importante, mas agora, para o Pantanal, por exemplo, precisamos primeiro saber o que restará das reservas extrativistas após os incêndios que desde 2020 impactam sobremaneira as cadeias produtivas locais”, destacou Nathalia.
O objetivo geral do Plano é “promover a Sociobioeconomia no Brasil como estratégia de desenvolvimento econômico, social e ambiental inclusivo, baseado no uso sustentável da biodiversidade nativa e na valorização dos territórios de povos indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, reconhecendo seus conhecimentos e valores culturai”.
Alguns dos sistemas produtivos prioritários são: extrativismo vegetal, pesca artesanal, sistemas agroecológicos, agrossilvopastoris e agroflorestais, meliponicultura, entre outros.