A Ecoa marcou presença no 2º Encontro do CEPF Cerrado, realizado em Brasília-DF. Thalyta Gomes, do setor administrativo da instituição, apresentou os resultados alcançados até agora nos projetos financiados pelo IEB e o CEPF Cerrado.
O trabalho vem apoiando diretamente grupos de mulheres no Cerrado de Mato Grosso do Sul e também no Pantanal Sul, biomas vizinhos e interdependentes.
Um dos destaques é a atuação junto à Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal, que em 2025 completa 10 anos de trajetória. Depois de cinco anos sem encontros presenciais, a rede se reencontrou no Cerrado e reuniu quase 50 mulheres. O encontro ampliou a representatividade, que passou de 10 para 17 grupos organizados, com a incorporação de novas associações de mulheres extrativistas.
A rede tem como objetivo fortalecer as mulheres em seus territórios, com foco em:
Apoio às atividades produtivas sustentáveis;
Práticas de conservação da biodiversidade;
Ações políticas para garantia de direitos.
Entre as iniciativas apoiadas estão a mobilização de cadeias produtivas de frutos nativos, a retomada de saberes tradicionais sobre plantas medicinais do Cerrado e o estímulo à produção comunitária e geração de renda. Oficinas realizadas em assentamentos rurais e comunidades quilombolas têm sido espaços fundamentais para troca de experiências, valorização cultural e fortalecimento da autonomia das mulheres.
O projeto “Despertando o Viver no Cerrado: Mulheres Articulando em Rede” é realizado com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
O Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos é uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, da União Europeia, da Fundação Hans Wilsdorf, do Fundo Global para o Meio Ambiente, do Governo do Canadá, do Governo do Japão e do Banco Mundial. Uma meta fundamental é garantir que a sociedade civil esteja envolvida com a conservação da biodiversidade.
