O Pantanal é constituído por fisionomias do tipo cerrado, campo limpo, campo sujo, brejo com vegetação hidrófila, mata pluvial tropical subcaducifólia e outras. Para definir essa vegetação empregava-se a expressão Complexo do Pantanal, designação que engloba diferentes fisionomias vegetais, atualmente substituída pelo termo mosaico, mais adequado.
No Pantanal podemos encontrar comunidades vegetais com o domínio nítido de uma espécie, como por exemplo, o paratudo e o carandá que, por este motivo, são denominadas formações vegetais típicas. Essas formações são designadas regionalmente como paratudal e carandazal, respectivamente, designações literalmente corretas. Segundo Veloso (1972), a formação é o agrupamento arbóreo, geralmente com o predomínio de uma só espécie de árvore, sobre um tapete contínuo de gramíneas.
No entanto, o pantaneiro costuma associar um termo regional para as comunidades vegetais em que uma espécie é muito frequente – mas não necessariamente dominante –, estando de acordo com o Glossário de Ecologia (1987), que define formação vegetal como uma vegetação que ocupa pequena área geográfica com composição definida de espécies e de solo, e é reconhecida pela fisionomia. Entre estas, as mais citadas pelos pantaneiros são: o pirizal, o caetezal, o acurizal, o algodoal, o caronal (capim-carona),
o canjiqueiral (canjiqueira), o piuval e o espinheiral.
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