Foto: André Luiz Siqueira

pantanal-inundacaoAo longo dos últimos 20 anos a Embrapa Pantanal tem contribuído para informar à sociedade brasileira sobre a necessidade de conservação dos processos hidrológicos que regem o funcionamento e as inter-relações ecológicas características do Pantanal Mato-Grossense e de cada um dos seus rios formadores, pertencentes à Bacia do Alto Paraguai (BAP), salientando sobre a importância dos chamados “pulsos de inundação”, ou ciclos de cheias e secas anuais e interanuais.

Os ciclos de cheias e secas influenciam as relações sociais, culturais e econômicas da população pantaneira e sustentam as atividades econômicas tradicionais da região como a pecuária extensiva, a pesca e o turismo, em especial o turismo de pesca, bem como a qualidade de vida das suas comunidades ribeirinhas e tradicionais, que dependem da saúde ambiental do bioma. Esta saúde ambiental, por sua vez, depende da manutenção do funcionamento hidro-ecológico natural do sistema BAP/Pantanal, resultando na manutenção dos serviços ambientais que os pantaneiros usufruem como o acesso à água em quantidade e qualidade, oferta de alimentos de qualidade como os peixes, acesso à biodiversidade vegetal – como a oferta e renovação das pastagens nativas, plantas medicinais, fibras, etc.

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Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

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