Focos de fogo no Pantanal diminuem com frente fria e chuvas. Combate direto foi fundamental
Segundo a especialista da Ecoa, Fernanda Cano, persistem apenas alguns focos de calor isolados, conforme a imagem do FIRMS (Fire Information for Resource Management System).
Essa redução em áreas de incêndios deve-se às ações de combate em todo o Pantanal, assim como, a queda de temperatura com mínimas de 11°C em Corumbá, por exemplo, e aumento da umidade do ar. Para essa semana, estão previstas chuvas de até 12mm em algumas regiões de Corumbá.
O nível do rio Paraguai continua em redução
A régua de Forte Coimbra, localidade a jusante de Corumbá (MS), indica a gravidade da situação, pois nela se somam as águas vindas do norte e nordeste da bacia do rio Paraguai e as das bacias de 3 grandes rios: Taquari, Aquidauana e Miranda. A medida mostrada pela Marinha hoje indicava menos 0,48 centímetros. Sim, uma medida negativa, o que impede até o funcionamento da hidrovia.
Cáceres: 0,77m
Bela Vista do Norte: 3,27m
Ladário: 0,86m
Porto Esperança: 0,7m
Forte Coimbra: -0,40m
Porto Murtinho: 1,75m
Variações de 1 a 3 centímetros a menos em relação à semana anterior.
Guardiões do Pantanal impedem que área protegida seja queimada
Os brigadistas da APA (Área de Proteção Ambiental) Baía Negra, localizada em Ladário (MS) impediram que um incêndio que atingiu a região chegasse à área protegida.
A defesa bem-sucedida do território foi feita no mês passado, considerado como o mês de junho com mais focos de incêndio na história do Pantanal.
Para relembrar
Corumbá concentrava o maior número de focos de incêndios no Pantanal. O cenário ocorre por fatores como a extensão territorial e pelo município abrigar 60% do Pantanal sul-mato-grossense e 37% do Pantanal brasileiro.
3 focos de fogo se tornaram 3 incêndios que, ao longo do mês de junho, se juntam e devastam cerca de 300 mil hectares.