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Informativo Pantanal Nº 9: nível do rio Paraguai reduz assustadoramente. Comunidades ameaçadas pelo fogo

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Mapa elaborado por Fernanda Cano - Ecoa.

Mapa elaborado pela especialista da Ecoa, Fernanda Cano, mostra a distribuição dos incêndios florestais no Pantanal entre 18 de julho e 5 de agosto de 2024. Nesse período, mais de 560 mil hectares foram queimados.

Assustadora a baixa do nível do rio Paraguai

Previsão do tempo nas regiões com incêndios ativos no Pantanal

Corumbá (MS) continua com onda de calor com máximas de 41°C (07/08). Há previsão de chuva de 0.1mm para o dia 08/08 e de 0.2mm para o dia 09, com máximas de 26°C.

Miranda (MS) – há previsão de 0.33mm de chuva para o dia 05/08, com temperatura máxima de 29°C.

Região do Amolar – a previsão é de 4.5mm de chuva na sexta-feira (09/08).

Número de focos ativos: 1.262

No mesmo período do ano passado foram registrados apenas 110 focos.

Velas acesas são deixadas em meio à vegetação seca em área de proteção. Chefe brigadista chega a tempo de apagar

Na Área de Proteção Ambiental Baía Negra, no município de Ladário (MS), localizado na parte oeste do Pantanal, a Brigada Comunitária local tem encontrado velas acesas nas estradas que atravessam a APA.

Vergínia Paz, a líder local e chefe da Brigada percorre toda a unidade de conservação com quadriciclo, tendo evitado que focos iniciais se tronassem incêndios e devastassem a região.

A APA, com 6 mil hectares, é parte de uma área maior onde estão assentamentos rurais e elementos únicos quanto a diversidade biológica. Lá também estão assentamentos rurais com famílias envolvidas nas ações conservacionistas.

Pantanal: incêndio que começou com caminhão chegou na BR-262. Povoado Salobra às margens do rio Miranda está ameaçado

O incêndio que começou após um caminhão pegar fogo na fazenda Tupanciretã chegou na rodovia BR-262 e continua avançando.

O povoado Salobra, localizado às margens do rio Miranda está ameaçado.

A ameaça às comunidades reforça a necessidade de um Plano Especial de Proteção para as populações pantaneiras diante do cenário de seca extrema, conforme foi indicado à Lula por carta assinada pela Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal (Cerrapan), APA (Área de Proteção Ambiental) Baía Negra e Ecoa.

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