A coalizão Pontes Pantaneiras realiza mais uma evento para discutir caminhos e ações referentes ao Pantanal. O evento teve início hoje (06) no Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS) e foi aberto ao público. Amanhã e quarta-feira ocorrerá na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Ciência, políticas públicas e ações de conservação no bioma são temas que irão permear as discussões dos especialistas. Também estão previstas abordagens a temos como restauração, vida selvagem, pesca, áreas protegidas, ecoturismo e pecuária.
Fruto da colaboração entre diversas instituições, o Laboratório Pontes Pantaneiras é uma realização das seguintes instituições: Universidade Colégio de Londres (UCL), IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Smithsonian, Embrapa Pantanal e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Com o apoio institucional da Ágora, Fazenda Barranco Alto, Economic and Social Research Council (ESRC), PPBio/Pantanal UFMS e Bioparque Pantanal e apoio financeiro UCL e Pew Charitable Trusts.
Fórum Pontes Pantaneiras
O Laboratório Pontes Pantaneiras é uma continuidade do Fórum que teve o mesmo nome e aconteceu ano passado no Centro de Convenções Arq. Rubens Gil de Camillo, também em Campo Grande (MS). Os dois eventos integram o programa Pontes Pantaneiras que é o resultado de articulações iniciadas em 2018 durante o workshop “Desenvolvimento de uma Rede de Conservação do Pantanal”, realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e organizado em parceria com a Embrapa Pantanal, o Smithsonian Institution, o ICMBio/CENAP e a SOS Pantanal. Na ocasião, os participantes – proprietários rurais, cientistas e ambientalistas – identificaram a necessidade de melhorar as articulações e os diálogos multissetoriais na busca da sustentabilidade. O fórum é uma iniciativa para consolidar os objetivos estabelecidos em 2018. A Ecoa participou do comitê consultivo da iniciativa e apresentou seus projetos no evento.
O Fórum Pontes Pantaneiras, realizado ano passado reuniu cerca de 100 palestrantes e um público formado por pesquisadores, acadêmicos, pecuaristas, educadores, produtores culturais, organizações não-governamentais, empresários, estudantes, setores públicos estaduais e federal, povos indígenas e comunidades tradicionais. A Ecoa participa do comitê consultivo da iniciativa.
