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Mirando energia limpa, BNDES financia projeto eólico da WEG

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Foto: Sérgio Lima/PODER 360

A Ecoa acompanha instituições que financiam o desenvolvimento por entender que seus investimentos devem seguir parâmetros de proteção ambientais e sociais rígidos. Não devem financiar obras que degradam o ambiente e tragam problemas sociais como o deslocamento de populações, situações de ocorrência comum. Saiba mais aqui. 

Folha de São Paulo

Seguindo uma diretriz apontada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após vencer as eleições, quando prometeu mais investimentos em energia limpa, o BNDES anuncia nesta quinta-feira (10) uma parceria com a WEG para financiar R$ 59 milhões no desenvolvimento de um aerogerador que vai produzir energia mais eficiente em parques eólicos.

Segundo o banco de desenvolvimento, o equipamento de alta potência será o maior em operação no mercado nacional e vai possibilitar a redução de investimentos na instalação de novos parques e na emissão de carbono.

A fabricação do aparelho está prevista para o final do ano que vem. Os recursos com o financiamento sairão do Finem (Fundo Clima) e serão usados no desenvolvimento, fabricação, transporte e instalação do gerador, além da compra de componentes para a produção de um protótipo para testes de campo e certificação.

De acordo com o BNDES, o equipamento utilizará uma tecnologia que permitirá a otimização no peso dos componentes e maior confiabilidade operacional. O sistema também será adaptável a diferentes redes de energia, permitindo a exportação para outros países.

A potência será de 7.0 MW (megawatts) e o diâmetro de rotor das pás será de 172 metros —atualmente, a WEG produz modelos de 4.2 MW e 147 metros de rotor.

“O BNDES é um dos maiores financiadores de energia limpa do mundo e teve papel estruturante para viabilizar a matriz de energia eólica no Brasil, não apenas por meio do apoio a projetos de parques eólicos mas também do financiamento à produção de equipamentos para esses parques. Esta nova operação busca inovar por meio da produção de aerogeradores mais eficientes, o que vai ao encontro das novas diretrizes estratégicas do Banco de ter uma economia mais próspera, verde, digital e inclusiva”, disse José Luis Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo do BNDES.

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