Pescadores e representantes da Associação dos Ribeirinhos Preservacionistas Ambientais do rio Correntes reuniram-se com o Promotor de Justiça Luciano Loubet, no dia 19 de junho, no Ministério Público Estadual (MPE) em Campo Grande/MS, para tratar dos impactos das represas no rio Correntes.
Já são três empreendimentos, a Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra, a PCH Santa Gabriela e a CGH Aquárius I, e outra está para ser construída, na região onde faz divisa entre os municípios de Sonora/MS e Itiquira/MT, a chamada CGH Aquárius II.
Eleuza Bispo da Silva Roman, Presidente da Associação de Ribeirinhos do rio Correntes, destacou os graves efeitos que estes empreendimentos hidroenergéticos têm para os rios e para cerca de 200 famílias que moram na região.
O MPE fará encaminhamentos ao Ministério Público Federal (MPF) para investigar a atual situação e para também acompanhar como está se dando o processo de licença prévia deste novo empreendimento no rio Correntes.
Nathália Ziolkowski e Silvia Santana, da Ecoa, acompanharam a reunião e apresentaram os mapas que identificam as represas e comunidades das localidades impactadas. Por meio da Agenda de Infraestrutura e Energia da Ecoa, são acompanhados os desembolsos de agências de financiamentos em obras como, as hidrelétricas na Bacia do Alto rio Paraguai (BAP).