Em 2021, o Painel Internacional sobre a Mudança Climática (IPCC), vinculado à ONU, afirmou que as mudanças climáticas induzidas pelo homem já afetam eventos climáticos extremos em todas as regiões do mundo. “A evidência das mudanças observadas em extremos como ondas de calor, fortes precipitações, secas e ciclones tropicais e, em particular, sua atribuição à influência humana se fortaleceu desde o AR5 [relatório de 2013]”.
O IPCC entende que a humanidade tenha aquecido a atmosfera, o oceano e a terra, o que gerou mudanças generalizadas e rápidas no planeta.
Entre as consequências diretas, além da elevação das temperaturas médias, estão os eventos climáticos extremos, como ondas de calor, seca e chuvas torrenciais.
Os gases responsáveis pelo superaquecimento do planeta são liberados principalmente quando combustíveis fósseis são queimados para gerar energia. A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é a mais elevada dos últimos dois milhões de anos. O aumento da temperatura média global já está em 1,1 grau Celsius em relação aos níveis pré-industriais.
O relatório afirma que “é praticamente certo que as ondas de calor extremas se tornaram mais frequentes e intensas na maioria das regiões da Terra desde a década de cinquenta, enquanto os extremos frios se tornaram menos frequentes e menos severos, com uma grande confiança em que a mudança climática induzida pelo homem é o principal impulsionador dessas mudanças”.
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