“Restauração estratégica e participativa no Pantanal: APA Baía Negra” é um projeto que a Ecoa executa, com coordenação de André Luiz Siqueira, financiado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), por meio da agência Global Environmental Facility (GEF Terrestre), no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o FUNBIO como agência executora.
O intuito é o de restaurar 58 hectares da Área de Proteção Ambiental Baía Negra (localizada no município de Ladário, Mato Grosso do Sul) em 32 meses. 11 hectares são de área explorada pela mineração, que se encontra em grande estado de degradação, e 47 hectares são de controle de espécie invasora e proteção de duas nascentes. A espécie invasora é a Leucena, que impede a sucessão, ou seja, que outras espécies sobrevivam.
Esta é uma iniciativa que visa atingir uma das metas de Aichi, a décima primeira (11ª), que tem como objetivo a ampliação e o fortalecimento de áreas de proteção ambiental, o que insere a Ecoa no Plano Estratégico de Biodiversidade.
Em sua metodologia, o projeto utiliza da Ciência Cidadã, por meio do aplicativo Sapelli, criado pela Universidade Colégio de Londres e adaptado às condições das comunidades do Pantanal e de reflorestamento pela Ecoa. A comunidade da APA Baía Negra estará diretamente envolvida na realização dos trabalhos, desde a contratação para prestação de serviços, à qualificação, capacitação e ao monitoramento para obtenção de informações.
Os objetivos do projeto são: Implementar um mecanismos de monitoramento participativo de restauração ecológica; Implementar ações de reflorestamento ativo em 3,3 hectares de áreas com históricos de mineração de saibro e sem histórico de regeneração; Implementar ações de reflorestamento misturando ações passivas e ativas em 7,7 hectares de áreas com histórico de mineração de saibro mas com regeneração passiva já iniciada; Implementar ações de restauração em 44.7 hectares em áreas com regeneração passiva mais avançada e restauração de nascentes.
O projeto é executado pela Ecoa e conta com alguns parceiros, são eles: Associação de Mulheres Produtoras da APA Baía Negra, Fundação de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Ladário (FMDS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Criada em 7 de outubro de 2010, por meio do decreto n. 1735, pelo Poder Executivo de Ladário, a APA Baía Negra é a primeira Unidade de Conservação do Uso Sustentável no Pantanal, que agrega preservação ambiental e sobrevivência de populações tradicionais. Acesse a seguir, o plano de manejo da APA Baía Negra: Encarte I: Caracterização geral da APA Baía Negra; Encarte II: Diagnóstico Ambiental da APA Baía Negra, Encarte III: Planejamento da APA Baía Negra.
Conheça mais sobre a APA assistindo abaixo ao vídeo produzido pela Ecoa:
O projeto conta com uma ouvidoria. Para esclarecer dúvidas, fazer críticas, reclamações ou sugestões, ligue ou escreva para os seguintes contatos:
Responsável: ECOA – Ecologia e Ação
Telefones: 67 3324-3239 ou 67 99604-0799
Pessoa: André Luiz Siqueira
E-mail: andre@riosvivos.org.br
Fundação de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Ladário – FMMADR
Pessoa: Luiz Eduardo da Costa Urt.
Endereço: Rua Almirante Barroso, s/nº – frente ao cemitério, Bairro: Centro.
Telefone: 67 3326-5135
E-mail: meioambiente@ladario.ms.gov.br
Fundo Brasileiro para Biodiversidade – Funbio
Gerência do Projeto GEF Terrestre
E-mail: gefterrestre@funbio.org.br
Página: GEF Terrestre