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Rio Paraguai mostra o Pantanal na sua maior seca registrada. Medições do rio são as mais baixas de norte a sul. Régua de Ladário, no MS, mostra nível mais baixo em toda história da captação de dados

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O Pantanal enfrenta a pior seca já registrada. Hoje, 14/10, a régua em Ladário (MS), estação que monitora o rio desde 1900, marca -0,66 cm, a menor medição nos 124 anos de monitoramento.

Gráfico comparativo publicado pela Marinha do Brasil mostra a queda impressionante em 2024 do nível do rio Paraguai em Ladário (MS).
Em Assunção, capital do Paraguai, o rio igualou seu mínimo histórico (-1,43) no dia 07/10/24, recuperando alguns centímetros após chuvas recentes. Em toda a extensão, até desembocar no rio Paraná os níveis ainda são muito baixos, talvez os mais baixos já registrados.

Abaixo, foto da régua que mede a altura do rio Paraguai no Porto Amolar do dia 10/10 e imagens da seca no rio Paraguai feitas no mesmo dia.

Desde dezembro de 2023, a Ecoa trabalhou com a possibilidade de um ano com o Pantanal em situação crítica. As chuvas na bacia do rio Paraguai, onde está o Pantanal, eram muito abaixo da média para o período, o que abria a possibilidade de que a planície tivesse menos águas, mas não se imaginou nada próximo do que aconteceu em 2024. E para 2025? Cenários de continuidade da crise no horizonte. Voltaremos ao assunto.

Veja aqui o comparativo do nível do rio Paraguai em texto publicado em setembro.

1 Comment

  1. A seca histórica no rio Paraguai é um sinal alarmante da crise ambiental que enfrentamos.
    Ver o Pantanal, um dos maiores biomas do mundo, nesse estado crítico é preocupante.
    Precisamos de ações urgentes para preservar nossos rios e combater essa devastação.

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