O período de defeso em Mato Grosso do Sul começou em 5 de novembro de 2015 e vai até o dia 28 de fevereiro. Essa é a chamada Piracema, em que fica proibida a pesca em todos os rios do Estado. No entanto, ontem (1º) foi liberada a pesca na modalidade pesque-solte na calha do Rio Paraguai.
O pesque-solte é um atrativo para turistas, que movimenta milhões todos os anos no município de Corumbá. A Fundação de Turismo do Pantanal ainda não divulgou dados de 2015, mas era esperada a movimentação de R$ 100 milhões na economia local somente com os turistas que visitam a região para a pesca esportiva.
O pescador tem que devolver o peixe ao rio logo depois de capturá-lo. Essa não é a única regra. Segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental), a pescaria pode ser feita apenas na calha do rio e não na bacia, ou seja, não se pode pescar nos afluentes. “É importante lembrar que a modalidade é permitida apenas na bacia do Paraguai. Em afluentes, como rios Aquidauana, Miranda, Piquiri e São Lourenço, a pesca continua proibida”, explica o major da PMA, Edmilson Queiroz.
Outra informação importante para quem gosta de explorar as belezas naturais do Estado é que, mesmo fora da Piracema, há alguns rios de MS em que a pesca é proibida a qualquer tempo e fica liberado apenas o pesque-solte.
Não se pode pescar para consumo ou venda no Rio Negro, em trecho situado na confluência com o Córrego Lajeado, próximo à cidade de Rio Negro até o brejo existente no limite oeste da Fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana.
Também só é permitido pesque-solte no Rio Perdido, em toda a extensão, que abrange os municípios de Bonito, Jardim, Caracol e Porto Murtinho e no Rio Abobral.
Fonte: Caroline Maldonado/Campo Grande News