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USA – na Pensilvânia médicos contra o fracking

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Alcides Faria

 

Na Pensilvânia, USA, a associação médica Pennsylvania Medical Society – o maior grupo médico do estado – está em campanha por uma moratória contra a fratura hidráulica (fracking), método utilizado na extração de gás e óleo fraturando rochas a partir da injeção de uma mistura de água, areia e químicos sob alta pressão. A Associação pede que os legisladores apoiem um registro médico independente e uma comissão de pesquisas sobre os efeitos do fracking para a saúde.

A proposição foi aprovada no dia 23 de outubro passado por 300 delegados da instituição.
“Como médicos da Pensilvânia, nós nos importamos primeiramente e acima de tudo com a saúde de nossa comunidade e acreditamos que, quando uma atividade aumenta o potêncial de danos à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas até que as relações causa-efeito estejam identificadas cientificamente”, afirma o texto publicado pelos médicos.

A Pensilvânia é uma das mais ativas regiões de fracking. Quase 10 mil poços foram perfurados na rica reserva de Marcellus na década passada, tornando o Estado uma potencia na produção de gás. Mas isso tem um custo para a saúde humana. Estudos ligaram a extração a enxaquecas, fadiga e problemas nasais. Outro estudo mostrou que as municipalidades próximas aos poços têm um alto risco de ataques de asma.
Os problemas do fracking para o ambiente são enormes. Dentre os principais está a contaminação dos aquíferos, o vazamento de 9% do gás metano dos poços diretamente para a atmosfera e a ocorrência de terremotos a partir da injeção da água de rejeito da atividade em rochas profundas.

A fonte original é a EcoWatch, com tradução resumida e livre.

 

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