Por Campo Grande News
Começa hoje (1º), o período de pesque-solte no rio Paraguai em Mato Grosso do Sul. A fase que antecede a abertura da pesca pós piracema, é marcada por maior fiscalização na tentativa de coibir ou flagrar crimes ambientais.
De acordo com a PMA (Polícia Militar Ambiental) o trabalho estratégico nesse período é feito desde 2009. O policiamento é reforçado nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho, nas fronteiras com o Paraguai e Bolívia e na divisa com o Mato Grosso.
Equipes da Campo Grande serão deslocadas para o reforço da fiscalização na calha do rio Paraguai. O objetivo de evitar que os pescadores que vão pescar na modalidade pesque-solte não matem o peixe. Se isso ocorrer, a pessoa será presa por pesca predatória.
Proibido – Fora o pesque-solte no rio Paraguai, a pesca continua proibida em rios do Estado. Sendo permitida apenas a pesca de subsistência. Ribeirinhos podem capturar 3 kg, ou um exemplar, respeitando as medidas permitidas, porém não é permitida a comercialização.
Nas Lagoas das Usinas do Rio Paraná, continua podendo haver pesca, sendo para o pescador amador permitida a captura de 10 kg mais um exemplar de peixes exóticos e não nativos da bacia, tais como: tucunaré, corvina, tilápia, bagre africano, etc. Para o pescador profissional não existe cota de captura destas espécies, desde que não utilize petrechos proibidos, incluindo redes de pesca.
O desrespeito à legislação pode levar infratores a serem presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para auto de prisão em flagrante. Se condenados, podem pegar pena de um a três anos de detenção. Além de ter todo o material de pesca e mais motor de popa, barcos e veículos utilizados na infração apreendidos e de multa entre R$ 700 e R$ 100 mil, mais de R$ 20 por Kg do pescado irregular.