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Por que proibir a pesca de espécies do topo da cadeia alimentar é um erro?

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Foto: Jean Fernandes

A nova Lei da Pesca em Mato Grosso (Lei 12.424/2024) proíbe a captura de 12 espécies, a maioria delas grandes predadores, como o dourado. A intenção seria proteger os peixes e recuperar os estoques. Mas há um equívoco central nessa abordagem.

Espécies no topo da cadeia alimentar não sobrevivem sozinhas. Elas dependem de um ecossistema equilibrado — com água limpa, conectividade dos rios, vegetação ciliar preservada e a presença de espécies que compõem as camadas inferiores da pirâmide trófica. Sem isso, proteger só os grandes peixes é como tentar segurar o topo de uma pirâmide desmontando a base.

A conservação efetiva precisa olhar o sistema como um todo, e não isolar espécies como se fossem troféus. Preservar o rio é preservar todas as suas relações ecológicas.

Texto ajustado com auxílio de IA.

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