//

Laranjinha de pacu

3 minutos de leitura
Foto: Paulo Robson de Souza

Laranjinha-de-pacu_Foto Ieda Bortolotto (16)Há mais de dez anos, a Ecoa em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), trabalha na valorização de plantas alimentícias, através do projeto “Sabores do Cerrado e Pantanal”, cujo o objetivo é desenvolver produtos derivados de frutos nativos para o consumo das comunidades e também avaliar seu potencial de comercialização, como, por exemplo, a “Geleia de laranjinha de pacu”, que atualmente é produzida e comercializada pela Associação de Mulheres extrativistas do Porto da Manga.

Dentre os “poderes” nutricionais da laranjinha podemos destacar: elevadas doses de antioxidante e altas doses de ferro e ainda de cobre.

  • Nome popular: Laranjinha-de-pacu, laranjinha, moranguinha ou parada
  • Família: Sapotaceae
  • Nome científico: Pouteria glomerata (Miq.) Radlk.
  • Frutificação: De maio a julho
  • Principais características do fruto: O principal uso é para iscas para peixes. A polpa é rica em vitamina C.

 

Para mais informações sobre a qualidade nutricional da laranjinha de pacu, clique AQUI e acesse o documento “Qualidade nutricional e atividade antioxidante de laranjinha de pacu do Cerrado e do Pantanal”, por Lilian C Lopes Batista.

Além deste trabalho, a ECOA em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA, vem trabalhando em ações de organização social e desenvolvimento socioeconômico sustentável por meio da comercialização de produtos derivados de frutos nativos do Cerrado e do Pantanal. Uma iniciativa realizada junto de comunidades tradicionais e assentamentos rurais de Mato Grosso do Sul, dentre elas a Associação de Mulheres Extrativistas do Porto da Manga.

O resultado desse trabalho foi a criação da “Rede CerraPan – Produtos do Cerrado e Pantanal”, que tem como objetivo promover o empoderamento de mulheres e grupos extrativistas, focando na organização política, social e econômica das comunidades, formando uma conexão para melhoria da geração de renda, aumento do volume de outras espécies que tenham potencial para a comercialização.

 

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog