A prática possui origem indígena. Foi ensinada e incentivada por Catarina Guató, anciã da comunidade, e é repassada para as novas gerações que “devagarinho vão aprendendo e fazendo”, de acordo com Leonida. Atualmente, seis mulheres sabem e trabalham com a técnica do artesanato. As artesãs saem para coletar aguapé ao longo das águas do rio Paraguai, a planta é lavada e colocada para secar. A secagem depende do sol e leva de três a cinco dias. Após a seleção de tamanho e grossura dos talos, as tranças são feitas para que as peças sejam elaboradas.
A cadeia socioprodutiva do aguapé auxilia diversas mulheres na autonomia econômica e no sustento de suas famílias. “A gente está na luta pela sobrevivência, pela continuidade de nossa família”, diz Leonida.
Conheça a beleza e elegância do artesanato com aguapé produzido pelas mulheres da comunidade: