Artigo escrito pelo Me. André Siqueira (Ecoa), Prof. Dr. Aguinaldo Silva (UFMS) e pela engenheira cartógrafa Dra. Beatriz Lima de Paula, e publicado no periódico científico Ra’e Ga.
Resumo: Desde a implantação dos primeiros modelos de Parques Nacionais importados ao Brasil na década de 30, sob o olhar da “natureza selvagem”, conflitos ambientais e sociais se tornaram recorrentes em todo o país. Este trabalho demonstra por meio de revisão bibliográfica, trabalho de campo e observação participante que a comunidade da Barra do São Lourenço, localizada na fronteira oeste do Pantanal, sofreu diferentes impactos negativos de ordem social, político e cultural com o processo de implantação de unidades de conservação. E que áreas protegidas expõem processos como ausência de governança do estado, gestão territorial, equívocos jurídicos e técnicos em nome da proteção da biodiversidade no Pantanal, onde, a atuação de importantes instituições de defesa das populações tradicionais, provocando o diálogo de forma participativa e democrática no reconhecimento e legitimidade da comunidade demonstra um importante elemento para a conservação da biodiversidade do patrimônio cultural e histórico.
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Na foto de capa, um registro da Comunidade Barra do São Lourenço, por Iasmim Amiden (Ecoa).