Artigo discute a produção de alimentos a partir de plantas nativas por mulheres do Cerrado e Pantanal

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Mulheres em rede: conectando saberes sobre plantas alimentícias do Cerrado e do Pantanal” é um artigo escrito por Ieda Maria Bortolotto (da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Nathália Eberhardt Ziolkowski (da Ecoa), Rosane Juraci Bastos Gomes (da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária, Brasília, DF), Fernanda Savicki de Almeida (da Fundação Oswaldo Cruz, MS), Raquel Pires Campos (da UFMS), e Camila Aoki (da UFMS, campus de Aquidauana).

Texto publicado originalmente em

 Foi publicado na Revista Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia Ethnoscientia, em uma edição especial chamada “Olhares femininos”, volume 6, número 2 de 2021.

O objetivo do artigo é discutir a ação das mulheres de comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e assentamentos rurais na produção de alimentos a partir de plantas nativas e a importância da rede que as conectam em Mato Grosso do Sul. “As mulheres têm trabalhado em projetos pioneiros de extração e comercialização de frutos nativos”, diz o resumo do artigo. Elas se organizam em associações, cooperativas, redes ou projetos para tomar decisões, dar e receber treinamento e enfrentar o desafio de participar de feiras e outros eventos.

Segundo Nathalia Eberhardt Ziolkowski, da Ecoa, uma das autoras do artigo: “Foi uma experiência singular, articulada inicialmente pela Professora Ieda Bortolotto, que agregou pesquisadoras de diferentes áreas do conhecimento (biologia, ecologia, agronomia, tecnologia de alimentos, sociologia) e diferentes instituições sociais (públicas, terceiro setor, movimentos sociais), unidas pelo interesse comum em plantas alimentícias no Cerrado e Pantanal e no trabalho com mulheres, conservação nos territórios e produção de alimentos. O artigo, escrito por mulheres e sobre mulheres, apresenta as organizações, seus projetos em desenvolvimento e reflexões sobre o trabalho em Rede, conectividades nos territórios, e o fortalecimento de elos que conectam as mulheres e seus saberes”.

 

Leia aqui o artigo completo.

 

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