Belo Monte: comunidades indígenas sentem os impactos da redução da vazão do Xingu

1 min de leitura

Por Fantástico.

Matéria publicada em 21 de março de 2021.

 

Assista aqui reportagem do Fantástico (Rede Globo) sobre consequências para comunidades indígenas da Usina de Belo Monte.

O Fantástico mostra uma nova controvérsia envolvendo a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Uma obra bilionária marcada por conflitos entre a necessidade energética do Brasil e a conservação do meio ambiente e da vida ribeirinha no Rio Xingu. Este ano, a presidência do Ibama deu o ok para o plano de manejo das águas do rio, mas o Ministério Público e até um parecer do próprio Ibama dizem que faltam estudos sobre o impacto na região.

Desde a conclusão da barragem de Belo Monte, em 2015, ribeirinhos e indígenas de 25 comunidades de Volta Grande afirmam que sentem os impactos da redução da vazão do Xingu. Segundo o Ministério Público Federal, os problemas se agravaram depois de uma decisão do Ibama tomada no mês passado, onde o órgão ambiental autorizou a empresa Norte Energia, responsável por Belo Monte, a controlar a vazão de água. A decisão da presidência do Ibama contrariou um parecer do próprio instituto que considerou insuficiente o relatório técnico apresentado pela Norte Energia.

 

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog

Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, criador da RPPN Água Branca – nova reserva reconhecida oficialmente pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, proprietário da