/

Campo Grande realiza simpósio de geotecnologias no Pantanal

3 minutos de leitura

Texto originalmente publicado em: 08/11/06

Com o intuito de divulgar os trabalhos científicos produzidos para a região e as metodologias aplicáveis a ela, pesquisadores, estudantes e profissionais vão se reunir, de 11 a 15 de novembro de 2006, em Campo Grande, durante o 1º GeoPantanal – Simpósio de Geotecnologias no Pantanal.

Geotecnologia refere-se a um conjunto de tecnologias para coleta, processamento, técnicas de análise e disponibilização de informação, com referência geográfica e aplicações de programas computacionais e equipamentos. Engloba uso de sensoriamento remoto, geoprocessamento e sistemas de informações geográficas e de posicionamento global, para subsidiar a tomada de decisão na melhoria do agronegócio e na conservação ambiental.

Essas técnicas permitem levantar e armazenar informações espacializadas sobre o meio ambiente, a agricultura e a pecuária; monitorar e gerenciar o desmatamento, as queimadas, a degradação ambiental das terras e as inundações, facilitando a organização das informações para o planejamento e a gestão ambiental.

O 1º GeoPantanal visa traçar o panorama atual na área de geotecnologias no Pantanal e vai discutir a utilização de informações espacializadas e georreferenciadas em estudos integrados, que dêem suporte ao desenvolvimento sustentável da região. Também está incluída a região do entorno situada na Bolívia e no Paraguai, delimitada pela bacia do alto rio Paraguai.

Os principais temas abordados relacionam-se a geologia e geomorfologia; vegetação e uso da terra; agropecuária; mineração; monitoramento de fauna; zoneamento e planejamento ambiental; avaliação de impacto e gestão ambiental; conservação e uso sustentável; educação ambiental; turismo; geoprocessamento etc.

O evento é organizado em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe; Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – Uniderp.

São esperados cerca de 300 participantes, diz o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária João dos Santos Vila da Silva, coordenador do comitê técnico-científico. É também uma oportunidade de ampliar o conhecimento sobre aplicação de geotecnologias ao estudo de áreas úmidas e promover maior interação com os profissionais que atuam na região, afirma Vila.

A programação inclui sessões orais, painéis, mesas-redondas, cursos, palestras, lançamentos de livros e exposições.

 

Saiba mais sobre o GeoPantanal clicando aqui

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog

Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, criador da RPPN Água Branca – nova reserva reconhecida oficialmente pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, proprietário da