Painel- Página 7

Afluentes do rio Paraná tem o maior nível de glifosato da América do Sul

Um estudo liderado pelo biólogo Rafael Lajmanovich, do Conicet e da Universidade Nacional do Litoral – na Argentina, identificou níveis recordes de glifosato em sedimentos de córregos da província de Entre Ríos, na Argentina, que deságuam no Rio Paraná. A pesquisa, apresentada no VIII Congresso Internacional de Saúde Socioambiental e aprovada para publicação na revista Water Environment Research, detectou a concentração de 5.002 microgramas por quilo no arroyo Las Conchas — o maior valor já registrado na América do Sul. Segundo os pesquisadores, os agrotóxicos chegam aos cursos d’água por escoamento superficial das áreas agrícolas ao redor, agravado por denúncias de despejos industriais clandestinos.

André Siqueira, diretor da Ecoa, confirma desde Corumbá (MS) uma boa notícia: confira aqui.

A confirmação de André Siqueira sobre a inundação entre Miranda e Corumbá (MS) é realmente uma boa notícia para o Pantanal. O nível do rio Paraguai em Ladário (MS), marcando 3,24 metros em 3 de julho de 2025, representa uma recuperação significativa em relação aos 0,92 metros registrados na mesma data em 2024, ano da maior seca já registrada. Os dados são da Marinha do Brasil.
Apesar da melhora, o alerta permanece. A chamada Fase Neutra no Pacífico, que está em curso, tem histórico de associação com secas severas e incêndios de grandes proporções no Pantanal. Especialistas apontam que, mesmo com a inundação atual, é essencial manter ações preventivas e monitoramento constante, especialmente entre julho e setembro, quando o risco de fogo costuma aumentar.

(Texto ajustado com IA)

ClimaInfo. Pela primeira vez, os recursos do Fundo Amazônia serão usados para auxiliar ações de combate a incêndios em outros dois biomas, Cerrado e Pantanal. [Leia aqui]

O plano, articulado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, prevê o repasse de R$ 150 milhões do fundo para utilização em cinco estados – Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Piauí, além do Distrito Federal. O pedido de financiamento do Projeto Manejo Integrado do Fogo foi enviado ao BNDES há cerca de duas semanas. O plano está em análise pelo banco, responsável pela gestão do fundo. Ainda não há uma data para a aprovação, mas, segundo os órgãos envolvidos, a decisão de liberação dos recursos já está tomada. A notícia foi divulgada por Folha, Campo Grande News e MS News.

“Brigadas em Rede” – Encontro promovido pelo Centro de Apoio Socio Ambiental (CASA) com o objetivo de fortalecer as brigadas voluntárias e comunitárias apoiadas pelo Fundo Casa e seus parceiros, por meio da troca de experiências, do intercâmbio de conhecimentos técnicos e saberes tradicionais, e da articulação em rede, reunindo diferentes atores que atuam na temática para fomentar o diálogo e promover estratégias mais eficazes na prevenção e no combate a incêndios florestais — além de dar visibilidade ao tema e ao trabalho desenvolvido por essas brigadas na conservação ambiental. A Ecoa criou a primeira brigada voluntária no Pantanal em 2006, na região da Barra do rio São Lourenço, na divisa oeste entre MS e MT. Hoje são 23 as coordenadas pela Ecoa. Participa representando o Pantanal Julio Cesar da Brigada da APA Baía Negra, localizada em Ladário, MS. O encontro acontece em Brasília, no Centro Cultural Missionário.

Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, criador da RPPN Água Branca – nova reserva reconhecida oficialmente pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, proprietário da RPPN Água Branca — nova reserva criada pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.

Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Seja sempre bem-vindo, Seu Nelson!

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