Painel

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Agencia Nacional de Águas (ANA) continuam sem fornecer dados fundamentais sobre os rios na bacia do rio Paraguai/Pantanal. A Ecoa recorre a informações da Marinha do Brasil e La Dirección de Meteoreologia y Hidrologia do Paraguai, como verão a seguir com os gráficos de Fuerte Olimpo, a jusante de Corumbá (MS) e de Porto Murtinho (MS), no final do Pantanal. [Clique e veja mais]

Por que essa informações são importantes? Elas ajudam a calcular os territórios tomados pelas aguas a cada momento, sendo um dos elementos a comparação com anos anteriores.

A Universidade Técnica de Eindhoven e Vrije Universiteit Amsterdam, da Holanda, convidou, através da pesquisadora Caroline Kreysel, ao biólogo e diretor da Ecoa Alcides Faria, a participar do projeto de pesquisa “Soy Stories”. O objetivo de pesquisa é investigar os passados, presentes e futuros das paisagens e lugares conectados por meio da agricultura. Na foto a primeira entrevista entre Caroline e Alcides, quando trataram do Pantanal e seus processos históricos mais recentes.

O Pantanal e as onças. O que fica claro nas entrevistas de pesquisadores sobre as onças no Pantanal e o ataque ao senhor Jorge, caseiro de pousada nas margens do rio Aquidauana (MS), é que são necessárias novas pesquisas sobre a a fauna região, pois tempos de eventos climáticos extremos, como as grandes secas de 2020 e a de 2024, certamente provocam alterações profundas nos ecossistemas que dão suporte aos animais. Em 2021 as onças devoraram todos os cachorros das famílias que vivem ao longo do rio Paraguai e invadiram casas e agora, em 2025, chegam informações, através de nossas redes, de que em algumas regiões voltam a atacar cachorros. (Alcides Faria)

Um dos grandes momentos do treinamento das brigadas comunitárias no Pantanal! Nuno Rodrigues da Silva, chefe do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, fala agora com os brigadistas sobre o impacto do fogo sobre a vegetação do Pantanal, especialmente em áreas mais secas, de campo, e nas áreas alagáveis.

Um dos grandes momentos do treinamento das brigadas comunitárias no Pantanal!

Nuno Rodrigues da Silva, chefe do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, fala agora com os brigadistas sobre o impacto do fogo sobre a vegetação do Pantanal, especialmente em áreas mais secas, de campo, e nas áreas alagáveis.

Essa troca fortalece quem vive na região da Serra do Amolar e prepara ainda mais para defender seus territórios e também o Parque Nacional do Pantanal dos incêndios florestais.

O treinamento organizado pela Ecoa é financiado pelo projeto GEF Terrestre, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) sob gestão do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) @funbio_brasil.

A iniciativa também conta com apoio de @wwfbrasil e da @unescobrasil.

Lula não listou hidrovias. Em um evento na via Dutra, no Rio de Janeiro, Lula respondeu a um questionamento sobre falta de ferrovias no Brasil, afirmando que “O Brasil não precisa apenas de rodovias. Precisa de ferrovias. E precisa recuperar a sua cabotagem. Porque a gente precisa de transporte marítimo, rodoviário e ferroviário. É esta combinação intermodal que vai permitir que o nosso país dê um salto de qualidade”. No caso da Hidrovia Paraguai Paraná pretendida pela ANTAQ – dragagens e derrocagens – seria um bom sinal? Com as chuvas e recuperação do nível do rio Paraguai a Hidrovia voltou a operar em seu ritmo normal, o que é muito positivo.

Café no Pantanal? Viveiro na Paisagem Modelo tem mudas disponíveis

Enquanto o mundo sente o impacto dos eventos climáticos extremos na produção de café, o viveiro Reflora Pantanal – localizado na Paisagem Modelo – pode estar cultivando uma solução inesperada.

Pequenas mudas de café podem ajudar a criar uma nova história e traçar um novo caminho.

O viveiro está localizado no Assentamento Rural 72, em Ladário (MS).

Boa noticia para o Pantanal. Chuvas fortes nas sub-bacias dos rios Miranda/Aquidauna e Taquari mandam mais água para a planície pantaneira, o que pode reduzir a possibilidade de incêndios precoces, pois a umidade na vegetação e solo é maior. Esperamos que tenham continuidade. Vale lembrar que essas sub-bacias, localizadas em Mato Grosso do Sul, tiveram baixa precipitação até agora, enquanto que nas do Norte o quadro foi diferente, com muitas chuvas.