Ao longo da última semana foram executadas etapas importantes do projeto ‘Restauração Estratégica e Participativa no Pantanal’, que deve restaurar 58 hectares de área degradada na Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, em Ladário, Mato Grosso do Sul. Entre as ações, no dia 13 ocorreu o início da limpeza e coleta de lixo descartado em 11 hectares de área minerada dentro da APA. Além da antiga área de mineração, ao longo de 32 meses do projeto também devem ser restaurados outros 47 hectares invadidos por leucena, planta que ameaça espécies nativas.
O projeto é executado pela Ecoa e financiado pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (FUNBIO). Além disso, o trabalho contou com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal da Grande Dourados, Fundação de Meio Ambiente de Ladário, Secretaria de Infraestrutura de Ladário, Associação de Mulheres Produtoras da APA Baía Negra e da própria comunidade.
André Luiz Siqueira, Diretor Presidente da Ecoa e coordenador do projeto, explica que após a finalização da limpeza, o local deve receber a vinda do solo, que tem que ser transporto e realocado na região, que está em avançado estado de degradação. “Como estamos com um banco de pedra, precisamos inserir o solo para conseguir trabalhar o ambiente para recuperação”. Após a retirada do lixo, o intuito é iniciar o plantio de mudas nativas.
Confira mais imagens da limpeza: