Membros do Comitê Brasileiro da União Internacional para a Conservação da Natureza, (IUCN, sigla em inglês para International Union of Conservation of Nature), se reuniram no último dia 18 de outubro, em Brasília. O objetivo da reunião foi, além de retomar os encontros presenciais pós-pandemia de COVID-19 e reaproximar seus representantes, avançar na discussão de agendas relevantes para a questão ambiental. A realização de projetos transfronteiriços e o fortalecimento da organização no país também integraram a pauta do encontro que contou com a presença do Coordenador Regional do Programa IUCN América do Sul, Connie Espinoza, do Diretor do Escritório Regional da UICN para a América do Sul, Gabriel Quijandría, e do secretário substituto, Carlos Eduardo Marinelli, da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais.
André Siqueira, diretor de Programas e Projetos da Ecoa, participou da reunião e destacou a força do ambientalismo no Brasil, sobretudo diante de tantas pressões que a área vem sofrendo como o desmatamento, a mineração, a construção de pequenas hidrelétricas e bem como as mudanças climáticas fruto das ações antrópicas.
O Comitê Brasileiro conta com mais de vinte organizações com representatividade em todos os biomas e a Ecoa é membro desde 2008, contribuindo na construção da agenda em prol da conservação.
A IUCN é uma organização internacional, composta por Estados soberanos, agências governamentais e organizações da sociedade civil. Destaca-se por seu potencial de orientar decisões e ajuda a influenciar rumos de questões variadas ligadas ao meio ambiente. Dentre suas inúmeras publicações está, por exemplo, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, que tem servido de base para governos, ONGs e empresas tomarem decisões que afetam os habitats naturais que remanescem no planeta.