A Rio+20 deve ser bem-sucedida
Não podemos perder a oportunidade de fazer que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável 2012 estabeleça uma nova agenda para um século XXI sustentável. No Rio, devemos perceber onde estamos, avaliar friamente os sucessos e os fracassos, e traçar um novo plano de ação para o futuro.
Não estamos começando do zero. Os princípios estabelecidos na Agenda 21, na Cúpula da Terra, há 20 anos, no Rio de Janeiro, permanecem evidentes. O contexto mudou. Novos desafios surgiram, junto com novos riscos. Entre estes, incluem-se as disparidades sociais e a iniquidade, o crescimento da população, a mudança climática, a deterioração e a poluição do meio ambiente, o uso não sustentável da água doce e o esgotamento dos recursos dos oceanos, bem como o aumento dos casos de desastres naturais e causados pela ação do homem.
As comunidades mais pobres, mais marginalizadas e vulneráveis são mais duramente atingidas. Elas também são as que mais sofrem com a crise global, que tem dimensões financeira, energética, alimentar e ambiental. Tudo isso colocou em dúvida a viabilidade do modelo atual de desenvolvimento.
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