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“Declaración de Lima” pede mais transparência e democracia nas ações do FMI e GBM

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Ativistas vestidos de banqueiros realizam protesto em frente ao Banco Mundial, em Washington. Segundo os manifestantes, o dinheiro utilizado para sanar a crise financeira poderia ter sido usado para salvar milhões de vidas ao redor do mundo e criar milhares de postos de trabalho. Foto: Jim Watson /AFP

O documento assinado por 69 organizações do mundo, entre elas a Ecoa, tece duras críticas à atual arquitetura do sistema financeiro do Grupo Banco Mundial (GBM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

As organizações afirmam que desde sua criação o GBM e o FMI não evitaram as graves crises econômicas e nem se preocuparam em acabar com a fome no planeta. Ao contrário tem reforçado políticas que perpetuam a desigualdade social, em especial na América Latina, criando conflitos socioambientais ao considerar salvaguardas ambientais e sociais nos financiamentos de megaprojetos de infraestrutura e monocultivos uma mera burocracia.

Uma saída que a Declaração de Lima aponta é promover uma reforma substancial na escolha da direção das instituições financeiras sempre representadas por Estados Unidos e Europa dando fim ao que chamam de “Pacto de Cavalheiros”.

Além disso, atentam para a urgência do FMI e GBM cumprirem em suas operações as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da necessidade de fortalecer as avaliações sobre riscos ambientais e sociais de seus projetos.

Faça o download do documento: DECLARACIÓN DE LIMA

Fonte: Luana Campos – Ecoa

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