Diante da ausência de propostas voltadas às brigadas comunitárias voluntárias entre as aprovadas no recente edital do Fundo Clima Pantanal, a organização Ecoa (Ecologia e Ação) encaminhou, nesta quarta-feira (30), uma carta oficial ao governador Eduardo Corrêa Riedel solicitando apoio direto a essas iniciativas locais que atuam na prevenção e combate aos incêndios no bioma. O documento reforça o papel estratégico dessas brigadas, muitas delas localizadas em territórios indígenas e áreas protegidas, e destaca a urgência de investimentos em retreinamento e reposição de equipamentos diante do agravamento das condições climáticas na planície pantaneira.
Atualmente, a Ecoa acompanha e articula uma rede de 23 brigadas comunitárias formadas ao longo de quase duas décadas.
Entre as brigadas ameaçadas pela falta de recursos estão:
- Brigada Comunitária da Barra do São Lourenço – Corumbá
- Brigada Comunitária Porto Amolar/Binega – Corumbá
- Brigada Comunitária da APA Baía Negra – Ladário
- Brigada Comunitária do Assentamento 72 – Ladário
- Brigada Comunitária do Assentamento São Gabriel – Corumbá
- Brigada Comunitária de Antônio Maria Coelho – Corumbá
- Brigada Comunitária da Aldeia Mãe Terra (T.I. Cachoeirinha) – Miranda
- Brigada Comunitária da Aldeia Morrinho (T.I. Cachoeirinha) – Miranda
- Brigada Comunitária Kinikinau da Vila São Miguel – Miranda
- Brigada Comunitária da APAIM (Associação de Pescadores Profissionais de Iscas de Miranda) – Miranda