Uma lufada de ar fresco vem soprando na economia global: o investimento em energias renováveis em 2015 foi de US$ 286 bilhões, mais que o dobro do investido em carvão e gás no mesmo ano.
O resultado foi a adição, em 2015, de 134 gigawatts renováveis, o que equivale a 54% de toda a potência energética adicionada no ano.
Pela primeira vez os investimentos feitos em energia renovável nos países emergentes e em desenvolvimento (US$ 156 bilhões, crescimento de 19% sobre 2014) superaram os feitos pelos países industrializados (US$ 130 bilhões, queda de 8% sobre 2014).
Grande parte dos investimentos feitos pelos países do mundo em desenvolvimento tiveram lugar na China (US$102,9 bilhões, ou 36 % do total mundial).
Entre outras nações em desenvolvimento que aumentaram o investimento em renováveis estão a Índia (mais de 22% de crescimento chegando a US$10,2 billion), África do Sul (mais de 329%, chegando a US$ 4,5 billion), México (mais de 105%, chegando a US$ 4 bilhões) e Chile (mais de 151%, chegando a US$ 3,4 bilhões).
O Brasil investiu US$ 7 bilhões e ficou entre os dez países que mais investiram em renováveis do mundo, sendo que US$ 5,7 bilhões foram empregados em energia eólica e US$ 657 milhões em energia solar.
Estas informações estão presentes no relatório ‘Global Trends in Renewable Energy Investment 2016’, lançado em março pela colaboração entre Frankfurt School-UNEP Collaborating Centre for Climate & Sustainable Energy Finance e a Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
O relatório classifica o BNDES como o quarto banco de desenvolvimento mais ativo do mundo no financiamento de projetos de energia limpa.
