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Extremos climáticos na Bolívia levam 22 municípios a declarar situação de emergência

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Cidades de Santa Cruz têm enfrentado seca severa (Imagem: Rodolfo Aliaga/La Razón)

Via La Razón

Depois de sofrer com temporadas de chuvas torrenciais e inundações, o governo da Bolívia volta agora suas atenções para fortes ondas de calor, incêndios florestais e falta de água. No último dia 12, o governo do Departamento de Santa Cruz, informou que 22 de seus municípios decretaram estado de emergência em razão da seca e das queimadas.

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A situação vai ao encontro de um recente relatório divulgado pelo Vice-Ministério de Defesa Civil, que informou que as geadas e secas têm se tornado mais frequentes e intensas no país. Para piorar a situação, o Sistema de Información y Monitoreo de Bosques (SIMB), que acompanha diariamente a situação das florestas bolivianas, registrava 1.251 focos de calor até o dia 9 de julho.

Em Cochabamba, na região do Vale, ao menos 10 municípios da província de Esteban Arce também estão pedindo socorro ao governo por conta da falta de água. Segundo as autoridades da província, a dificuldade em acumular água nos reservatórios já vinha sendo observada desde os primeiros dias do ano.

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Para tentar remediar a situação, as prefeituras estão classificando suas cidades como “zona de desastre” para conseguir recursos que amenizem a situação – principalmente dos pequenos produtores agrícolas.

Chuvas de junho não alteram cenário preocupante para 2024

Houve um pequeno sinal de melhora no fim de junho, com chuvas ocorridas entre o Peru e a Bolívia. As precipitações aumentaram a vazão na junção dos rios Mamoré e Beni, responsáveis por formar o rio Madeira, que corta a capital La Paz.

Na manhã do dia 25, a régua no local, que chegou a marcar 4,15 metros, subiu para 6,50 m. Ainda assim, a Defesa Civil prevê novas quedas na altura da água por conta do período crítico de estiagem que costuma acontecer entre setembro e outubro.

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